Longevity

A definição básica de Longevidade seria a duração da vida, mais longa que o comum. Na Medicina moderna, o conceito de Longevity (longevidade, em inglês) é mais amplo: envolve o conceito de mais tempo e qualidade de vida. A maioria das pessoas quer viver mais e melhor. Nunca ouvi alguém falar “quero viver bastante, independente da qualidade de vida”! A boa notícia é que as táticas que temos para aumentar o tempo de vidatambém levam a uma melhorqualidade de vida.

E as palavras-chave aqui são prevenção e educação em saúde. Envelhecer bem é mais importante que envelhecer mais! Nosso Método foca no trabalho detalhado e personalizado com cada paciente. Após traçar os objetivos, navegamos nos pilares da Longevity, sob a luz das melhores evidências científicas possíveis: o que está sendo publicado na literatura médica pode ser adaptado à vida da paciente, com consciência e segurança.

Através de consultas médicas, avaliação nutricional, bioimpedância, exames laboratoriais detalhados e frequentes, buscamos as informações necessárias para que você tome decisões informadas e proativas. Exemplos de perguntas que sempre fazemos no raciocínio clínico:

• Como reduzir o risco de câncer para esta paciente cuja mãe teve câncer de mama aos 40anos?
• Devemos iniciar algum medicamento para reduzir o risco de infarto para este paciente com Lp(a) e LDL-C elevados?
• A redução da massa de gordura minimizará o risco de Alzheimer?
• Quando iniciar a reposição hormonal?

É uma busca constante pela melhoria em todos os pilares da longevidade humana.

Cerca de 80% das mortes são decorrentes de algumas doenças crônicas: doenças cardiovasculares (ex: infarto agudo do miocárdio), acidente vascular cerebral (“derrame”), câncer, Alzheimer, síndrome metabólica, diabetes mellitus tipo II, resistência à insulina, esteatose hepática não alcóolica. Assim, prevenir doenças crônicas (ou pelo menos postergar o início) é uma estratégia da Longevity.

Prestar atenção aos fatores modificáveis para o risco de desenvolvimento de doenças crônicas é muito importante. Entre eles, destacam-se o sedentarismo, tabagismo, obesidade, hipertensão arterial, diabetes, consumo excessivo de álcool, alimentação inadequada, sono irregular. Quanto mais atenção dermos à redução de risco, menor a chance de desenvolver problemas futuros. E essa atenção deve ser contínua e, sempre que possível, prazerosa!

Dormimos (ou deveríamos) cerca de 1/3 das nossas vidas, por um bom motivo. Porém, os distúrbios do sono são extremamente comuns e muitas pessoas terão em algum momento da vida algum problema para dormir, por diversos motivos que não revisaremos aqui. As consequências de um sono ruim são profundas e incluem: falta de energia, fadiga, resistência à insulina, piora da obesidade e dificuldade de manter peso adequado, queda da imunidade, irritabilidade, hipertensão arterial sistêmica, diabetes tipo 2, piora da depressão e ansiedade, entre outros.

Já percebeu que após uma noite mal dormida, suas escolhas alimentares tendem a ser piores? Isso é comprovado cientificamente. A tendência é buscarmos alimentos industrializados, ricos em carboidratos, com baixo valor nutricional.

O sono é um processo vital para nosso organismo, sem o qual apresentaríamos problemas graves como prejuízos à capacidade de memorização, cognição e desempenho motor, irritabilidade, cansaço etc. É fundamental garantir a boa qualidade do sono para ter também uma boa qualidade de vida e garantir o bem-estar físico e mental.

Buscamos uma adequada higiene do sono, com Protocolo específico para melhorar a produção endógena de melatonina, redução de cortisol e aumento de adenosina, três estratégias cruciais para um sono eficiente.

A prática regular de atividades físicas reduz consideravelmente o risco de doença cardíaca, câncer de cólon, diabetes, hipertensão, Alzheimer e diversas outras. Além disso, fazer exercícios ajuda a controlar o peso corporal, reduz índice de quedas em idosos (e suas complicações), contribui para manter os ossos, músculos e articulações sadios e diminui sintomas de doenças psiquiátricas, como depressão. De certa forma, todos já sabemos disso.

A abordagem deve ser específica para o objetivo de cada paciente: se o foco é performance em algum esporte, por exemplo, devemos adotar estratégias para isso; se o foco é Longevity, pensamos em trabalhar estabilidade, equilíbrio e força muscular, através de atividades práticas como agachamento, levantamento, HIIT (High Intensity Interval Training), aeróbicos e anaeróbicos.